Polícia Federal abre inquérito para apurar morte de Marielle Franco

Corporação vai trabalhar em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro; Flavio Dino descartou a federalização da investigação em um primeiro momento

BandNews FM

Polícia Federal abre inquérito para apurar morte de Marielle Franco
Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou nesta quarta-feira (22) a abertura de um inquérito da Polícia Federal para investigar os assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ambos foram executados em março de 2018 na capital fluminense.

As investigações estão a cargo da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Em 2019, um ano após o assassinato, o ex-policial militar Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos como os executores do crime, mas os mandantes ainda não foram descobertos.

No Twitter, Flávio Dino disse que o Governo Federal está fazendo o máximo para esclarecer o crime. “A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes”, afirmou o ministro.

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O inquérito ficará a cargo do Setor de Inteligência Policial (SIP). De acordo com a portaria publicada nesta quarta-feira (22), o delegado Guilhermo de Paula Machado será o responsável pelo caso.

Na última quinta-feira (16), Dino anunciou que a Polícia Federal colaboraria com as investigações sobre os homicídios, mas descartou federalizar o caso até o momento. “A primeira linha é o trabalho em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Se não houver resultado, vamos reavaliar isso”, disse na ocasião.

O crime completa 5 anos no próximo mês. Os acusados da execução estão presos, mas ainda não foram condenados pelo crime. A dupla deve ir a júri popular, mas ainda não há uma data prevista para o julgamento.

Ronnie Lessa já foi sentenciado, em 2022, em um processo sobre venda ilegal de armas. Na casa dele, 117 peças para montar fuzis foram encontradas.

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