Polícia descarta possibilidade de transfobia em assassinato de cantora encontrada decapitada

Corpo de Santrosa foi encontrado no último domingo em Sinop (MT); Polícia Civil trabalha com possibilidade de represália do crime organizado

Da Redação

A Polícia Civil não trabalha com a hipótese de transfobia na investigação do assassinato da cantora Santrosa, encontrada decapitada em  Sinop (MT) no último domingo (10).  

Segundo o delegado responsável pelo caso, a principal linha de investigação no momento é a possibilidade de a morte ter sido ordenada pela Facção “Comando Vermelho”, por ela ter repassado informações sobre o grupo.  

Santrosa tinha 27 anos e havia concorrido ao cargo de vereadora nas eleições municipais de 2024 pelo PSDB. Ela não se elegeu, mas se tornou suplente ao cargo.

A cantora defendia pautas políticas direcionadas a comunidade periférica e LGBTQIA+ de Sinop.

Santrosa estava desaparecida desde sábado (9) e faria um show na noite daquele mesmo dia, mas não foi ao evento.

O corpo dela foi encontrado no dia seguinte, com os pés e mãos amarrados, e a cabeça decapitada.  

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