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Polícia Civil do RJ investiga se assassinos dos médicos foram mortos após crime

Segundo fontes da BandNews FM, os criminosos chegaram a comemorar nas redes sociais a morte do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que não aconteceu

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Reprodução

Polícia Civil do Rio investiga se os criminosos que aturaram no assassinato dos três médicos em um quiosque na madrugada desta quinta-feira (5), na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, foram mortos no Complexo da Penha, na zona norte da cidade, após a repercussão do caso.

A comunidade é dominada pela facção criminosa Comando Vermelho. Segundo fontes da BandNews FM, os criminosos chegaram a comemorar nas redes sociais a morte do miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa. 

A principal linha de investigação é que as vítimas foram baleadas por engano.

Os investigadores trabalham com a hipótese de que o alvo era um filho de um dos principais chefes de uma milícia que atua na região de Jacarepaguá, e que se parece com uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida. Ele é o que aparece com a camisa do Bahia na última foto tirada pelo grupo de amigos, antes do crime.

A ação dos criminosos foi flagrada por câmeras de segurança. As imagens mostram que três bandidos saíram de um carro branco, atiraram contra as vítimas, voltaram para o veículo e fugiram.

Um dos médicos assassinados é irmão da deputada federal pelo Psol de São Paulo Sâmia Bomfim.

Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, estava no Rio para participar de um congresso.

Ele e outros três profissionais - Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33, e Daniel Sonnewned Proença, de 31 anos, estavam sentados em um quiosque.

Marcos e Perseu morreram na hora. Diego e Daniel foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na mesma região, mas o irmão da deputada não resistiu. Daniel Proença é o único sobrevivente.

Segundo laudo do IML, cada um dos três médicos foi atingido por pelo menos cinco disparos em várias partes do corpo, mas o que matou foi o disparo no coração.

Representantes de forças de segurança fizeram um pronunciamento, nesta quinta-feira(5), após o Ministro de Justiça e segurança Flavio Dino, cobrar uma resposta célere das autoridades. 

O Secretário da Polícia Civil do Rio, José Renato Torres, afirmou que, por se tratar de um homicídio, as investigações não são tão rápidas mas assegurou que o crime não ficará impune.

Já o Delegado Geral de Polícia de São Paulo, Artur Dian, disse que os criminosos estavam preparados para cometer o crime, que tem características de ter sido premeditado.

Outras testemunhas devem ser ouvidas e as câmeras de segurança da região também serão analisadas para esclarecer o caso.

SOBREVIVENTE

O médico Daniel Proença, de 32 anos, único médico sobrevivente do ataque que deixou outros três ortopedistas mortos, foi transferido para o hospital Samaritano Barra, na Zona Oeste do Rio. O quadro de saúde dele é estável. O médico está lúcido e respira sem a ajuda de aparelhos.  

Atingido na perna, no pé e na mão, ele foi operado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, no mesmo bairro.  

Além de ortopedistas, cirurgiões vasculares e abdominais também participaram do procedimento.

A mãe de Daniel, que não teve a identidade revelada, acompanhou a transferência.  

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