A Polícia Civil do Rio de Janeiro colocou sob sigilo os documentos encaminhados ao Ministério Público do Rio referentes à operação na Favela do Jacarezinho, no realizada no dia 6 de maio, que deixou em 28 mortos, sendo um policial. Com isso, a restrição ao acesso das informações deve ser de cinco anos.
Nesta segunda-feira (24), o julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a realização de ações policiais no Rio foi adiado. A medida foi tomada após o ministro Alexandre de Moraes ter pedido vista durante voto registrado.
Entidades da sociedade civil denunciam ações de tortura e excesso policial durante a ação, que foi destaque na imprensa internacional por ser a mais letal já registrada no Rio de Janeiro.
Em nota, a Polícia Civil afirma que: "Falar em violação ao Direitos Humanos antes da conclusão das investigações é precipitado e busca politizar a discussão. Os órgãos responsáveis pela investigação têm amplo acesso a todas as informações, sem qualquer sigilo, garantindo a transparência e eficácia da investigação."