A Polícia Civil de Goiás deflagrou uma operação nesta terça-feira (20) contra uma associação criminosa que atuava em grupos da internet para vender conteúdo de pornografia infantil.
Até o momento, três pessoas foram presas por armazenarem uma grande quantidade de material de exploração sexual de menores.
Segundo a delegada responsável pela operação, Marcela Orçai, o homem atuava há cerca de seis meses e cobrava cerca de R$ 50 por um pacote com milhares de imagens.
A comercialização dos materiais pornográficos de crianças acontecia por meio de grupos de WhatsApp. O suspeito enviava "amostras" dos materiais para depois vendê-los.
A Polícia Civil divulgou prints que mostram conversas de negociação de preço e tipos de conteúdo.
“Quero das novinha sub 14 para cima. Você tem?”
“Tenho sim. Estupro também. De 10 anos para cima e para baixo kkkk”, responde o criminoso.
O homem também afirmou ter mais de cinco mil vídeos de pornografia infantil disponíveis para venda.
“100 reais mando tudo"
A Operação Cameroceras, deflagrada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos, em Goiânia, prendeu preventivamente o homem de 32 anos que fazia a comercialização dos conteúdos. A polícia chegou ao suspeito por meio de denúncias anônimas.
As outras pessoas presas em flagrante consumiam o conteúdo disponibilizado pelo criminoso e devem passar por audiência de custódia ainda nesta terça-feira (20).
As investigações acontecem em outras dez cidades, sendo elas Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Senador Canedo, Anápolis, Mara Rosa, Uruaçu, Mozarlândia, Jataí e Mineiros. No total, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.