A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a participação de mais pessoas no planejamento de um atentado em Brasília. Neste sábado (24), George Washington de Oliveira Sousa, gerente de posto de combustíveis do Pará, de 54 anos, foi preso com um arsenal de armas e bombas em um apartamento na capital federal.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Robson Cândido, o homem é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e viajou a Brasília para participar de um protesto em frente ao Quartel-General do Exército. Por lá, eleitores bolsonaristas inconformados com a derrota nas urnas no segundo turno pedem intervenção militar.

Ele vai responder por porte e posse ilegal de armas, munições e bombas, além de crime contra o estado democrático de direito. Os investigadores chegaram ao empresário depois de um artefato ser encontrado próximo de um caminhão carregado de combustível perto do Aeroporto de Brasília, o objeto foi detonado pela Polícia Militar neste sábado (24).

De acordo com o delegado-geral Robson Cândido, a perícia indica que houve uma tentativa de acionamento do explosivo, mas que houve uma falha, "talvez por ineficiência técnica".

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, elogiou a ação da Polícia Civil do Distrito Federal e disse que as investigações mostraram até aqui que “tais acampamentos “patriotas” viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”.