O Plenário do Senado Federal aprovou no início da noite desta quarta-feira (1) a indicação de André Mendonça para ministro do Supremo Tribunal Federal. 

Ele recebeu 47 votos a favor e 32 contra. 

Mendonça irá substituir Marco Aurélio Mello, que se aposentou em julho ao completar 75 anos. 

A presidência do STF ainda não marcou a data da posse, mas a tendência é de que o evento ocorra antes do recesso de fim de ano na suprema corte. 

Durante a sessão no CCJ do Senado, o ex-ministro da Justiça comprometeu-se com o Estado laico e disse que será imparcial aos interesses do governo.

O colegiado aprovou a votação por 18 votos a favor a 9 contra.

Na sabatina que durou 8 horas, André Mendonça afirmou que a missão de ser ministro do Supremo Tribunal Federal vai muito além de um governo, prestando o compromisso de julgar pela Constituição e se comprometendo com a democracia.

Mendonça, o segundo indicado de Bolsonaro ao STF, disse também que mesmo sendo evangélico, não há espaço para questões religiosas em sessões da Suprema Corte.

Bolsonaro defendia que Mendonça começasse as sessões da Corte com uma oração e disse que almoçaria todas as semanas com o indicado para discutir os temas em destaque no Tribunal.