O plano de assassinar o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin antes da posse em 1 de janeiro de 2023 foi discutido dentro do Palácio da Alvorada, onde morava o então presidente Jair Bolsonaro, e também na casa do ministro da Defesa Walter Braga Netto.
De acordo com a Polícia Federal, um documento com todos os detalhes do plano, chamado pelos investigados de “Punhal Verde Amarelo”, foi impresso no Palácio do Planalto no dia 09 de novembro de 2022. Em seguida, os papeis foram levados até o Alvorada.
Os investigadores descobriram que codinomes – “Jeca” e “Joca” - eram usados para se referir a Lula e Alckmin. O foco seria garantir a “neutralização” da chapa vencedora e evitar que o grupo assumisse o poder em 2023.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, também estava na mira dos criminosos.
O plano de assassinato levantava várias hipóteses de execução, inclusive por meio de envenenamento.
'Para execução do presidente Lula, o documento descreve, considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de envenenamento ou uso de químicos para causar um colapso orgânico', pontua o documento.
Esse planejamento foi discutido no dia 12 de novembro de 2022 na casa do General Walter Braga Netto, ministro da Defesa e vice na chapa de Jair Bolsonaro.