O Partido Liberal e o Partido dos Trabalhadores vão ter as duas maiores bancadas na composição da Câmara dos Deputados em 2023. O cenário repete a polarização iniciada em 2018.
O PL, que é o partido do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, elegeu o maior número de deputados federais, com 99 parlamentares.
O atual Presidente da República viu aliados como o Vice-Presidente Hamilton Mourão, no Rio Grande do Sul, e Damares Alves, aqui no DF, ambos do Republicanos, vencerem a disputa.
Quem também foi eleita foi a também foi a ex-ministra Tereza Cristina, no Mato Grosso do Sul. Eleita pelo Distrito Federal, a deputada Bolsonarista Bia Kicis teve 214 mil votos, e afirmou que a bancada eleita é importante para sustentar o presidente Bolsonaro no Congresso.
Já o PP, partido do atual presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, elegeu 47 deputados e o Republicanos, outros 41, enquanto a Federação PT, PV e PCdoB, elegeu 80 deputados.
No Senado Federal, o PL elegeu o maior número de cadeiras e terá, a partir de janeiro de 2023, a maior bancada da Casa. Dos 27 Senadores eleitos, 8 são do PL, o dobro de senadores eleitos pelo PT, que emplacou outros 4 parlamentares.
Caso não ocorram mudanças, o partido de Bolsonaro começará a próxima legislatura com 14 Senadores, enquanto o PT terá 9, o PSD 11, já o MDB e o União Brasil terão 10 parlamentares.
O tamanho das bancadas é fundamental para a atuação parlamentar, já que as presidências das comissões e as vagas na Mesa Diretora são definidas a partir da proporcionalidade partidária. Diante disso, as maiores legendas ou blocos ocupam os cargos mais importantes das Casas do Legislativo.