Pilotos e comissários decidem neste domingo (25) rumos da greve nos aeroportos

Categoria vota até meio-dia se aceita ou não a proposta de aumento das empresas aéreas

BandNews FM

Categoria vota até meio-dia se aceita ou não a proposta de aumento das empresas aéreas Foto: Lucas Jozino
Categoria vota até meio-dia se aceita ou não a proposta de aumento das empresas aéreas
Foto: Lucas Jozino

Os pilotos e comissários de voos decidem neste domingo (25) se aceitam ou não a nova proposta de aumento salarial oferecida pelas empresas aéreas. A categoria vota ao longo do dia, de maneira online, pelo fim ou não da greve. Enquanto isso, a greve dos aeronautas nos aeroportos foi suspensa desde às 6h de sábado (24).

Desde segunda-feira (19), os profissionais interrompem as decolagens por duas horas, entre 6h e 8h, em nove aeroportos do país (Congonhas, Guarulhos, Viracopos, em São Paulo; Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro; além de Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza).

Ao longo da semana, voos saíram com atraso e/ou foram cancelados. A aproximação das viagens de fim de ano preocupa as companhias com os impactos na malha aérea. As viagens para o réveillon devem lotar os aeroportos.

A proposta em votação atualmente prevê reajuste de 5,97%, índice do INPC, mais aumento real de 1%, totalizando reajuste 6,97%. A diária nacional também será reajustada e passa a ser de R$ 94,96. As diárias internacionais não serão reajustadas pela proposta.

Pilotos e comissários votam a proposta até o meio-dia, no horário de Brasília, neste domingo (25). A expectativa é de que o resultado seja divulgado em trinta minutos, por volta das 12h30.

Caso a proposta seja aceita pela categoria, a greve que começou na última segunda-feira (19), será encerrada.

Na hipótese de ser seja recusada, os profissionais devem prosseguir com a paralisação. Os aeronautas adotaram como protesto parar as atividades por duas horas, em nove aeroportos ao redor do Brasil.

Em live na sexta-feira (23), o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, afirmou que a proposta alcançada parece ser a melhor que a categoria vai conseguir e disse que caso a proposta seja reprovada, a discussão deve ser levada para o dissídio judicial.