A Procuradoria Geral da República negou, nesta quarta-feira (25), o pedido de revogação de prisão preventiva do general Mário Fernandes, acusado de fazer parte do plano em que autoridades seriam assassinadas e um golpe de estado seria instaurado após as eleições de 2022.
O Procurador Geral da República, Paulo Gonet, justificou ao STF que a prisão do general deve ser mantida por haver indícios de participação na trama golpista em que Alexandre de Moraes, Lula e Geraldo Alckmin seriam assassinados.
Além disso, Gonet ainda alegou que, caso Mário Fernandes seja solto, ele seria um risco à ordem pública devido à gravidade dos crimes investigados e à influência que ele tem. “Os investigados continuam a exercer seus postos no Exército e na Polícia Federal, salvo o General da reserva Mário Fernandes, que, entretanto, possui grande ascendência em relação aos kids pretos”, alegou o Procurador na decisão.
Mário Fernandes era o número dois da Secretaria Geral da Presidência durante o governo de Jair Bolsonaro e está preso desde 19 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe.