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PGR não vê crime de Bolsonaro na divulgação de dados falsos sobre Covid-19

Manifestação vai no sentido contrário do defendido pela Polícia Federal

Rádio BandNews FM

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Procuradoria Geral da República (PGR) defendeu que o Supremo Tribunal Federal arquive inquérito aberto para apurar a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro ao associar, falsamente, as vacinas contra a Covid-19 a um risco maior de contrair o vírus da Aids.

A questão é contrária o entendimento da Polícia Federal, e destaca ainda que não há elementos mínimos para oferecer denúncia contra Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Na mesma data, Bolsonaro divulgou outra mentira: a de que pessoas teriam morrido de pneumonia, durante a epidemia de gripe espanhola na Europa, por terem usado máscaras. Não há dados históricos que comprovem essa afirmação.

Em dezembro, a PF afirmou ao STF que Bolsonaro cometeu incitação ao crime ao divulgar as informações falsas, desestimulando o uso de máscaras e a vacinação contra Covid-19 no país.

Segundo o Código Penal, incitação ao crime é conduta ilegal que pode dar prisão de três a seis meses.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária e outras autoridades de saúde já esclareceram que as vacinas não trazem doenças, pelo contrário, evitam contaminação.

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