A Procuradoria-Geral da República defendeu nesta segunda-feira (17) a revogação da prisão do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. O pedido de concessão, enviado ao Supremo Tribunal Federal, é condicionado ao cumprimento de medidas cautelares.
Com isso, Torres deve fazer uso de tornozeleira eletrônica, fica proibido de se ausentar do Distrito Federal e de manter contato com os demais investigados. Além disso, ele segue afastado do cargo de delegado de Polícia Federal.
O Ministério Público Federal é favorável a revogação da prisão preventiva. O ex-secretário está preso por ordem do STF desde janeiro deste ano e teve o pedido anterior de liberdade rejeitado.
Ao justificar as medidas cautelares, a PGR diz que a intenção é evitar que o investigado possa utilizar de sua influência política para interferir no andamento da apuração.