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PF prende funcionários do Aeroporto de Guarulhos acusados de tráfico de drogas

Terceirizados atuavam para despachar drogas para a Europa; são cumpridos 23 mandados de prisão preventiva

Rádio BandNews FM

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Foto: Reprodução

A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (19) uma grande operação contra o tráfico internacional de drogas e prende funcionários terceirizados que atuam no Aeroporto de Guarulhos, o mais movimentado do país. A investigação descobriu que os trabalhadores com acesso a pista do terminal colocavam malas cheias de drogas direto no porão das aeronaves, sem passar pelo sistema de raio-x.

São cumpridos 23 mandados de prisão, inclusive contra traficantes do PCC, a maior organização criminosa do estado de São Paulo. Até às 9h, eram 15 presos. Os policias ainda atuam em 24 locais com mandados de busca e apreensão.

A operação acontece em Guarulhos, Sorocaba, Praia Grande e em Lisboa, a capital portuguesa.

Os investigadores acompanham o esquema criminoso há um ano e afirmam já terem apreendido 887 kg de drogas em operações controladas no terminal brasileiros e nos aeroportos de Lisboa (Portugal), Frankfurt (Alemanha) e Amsterdã (Holanda).

A Operação Bulk apura a atuação de uma organização criminosa que cooptava funcionários e prestadores de serviços do aeroporto de Guarulhos para que carregamentos de cocaína fossem colocados no interior de aeronaves comerciais.

Segundo a PF, para o “êxito dessas ações criminosas, os grupos passaram a se organizar através de divisão de tarefas e responsabilidades, existindo uma coordenação hierárquica que atuava na parte externa do aeroporto e que seria responsável por adquirir e armazenar grandes quantidades de cocaína”.

A concessionária que administra o aeroporto disse que a Polícia Federal deveria se pronunciar.

Os investigados serão indiciados pelos crimes de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, cujas penas variam de 10 a 25 anos de reclusão.

A operação foi autorizada pela 5ª Vara da Justiça Federal em Guarulhos. Bens e imóveis que totalizam R$ 58 milhões foram bloqueados das contas dos investigados.

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