O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, é indiciado por corrupção passiva e peculato pela Polícia Federal. A instituição apura suspeitas de fraudes em licitações e contratos administrativos em projetos de assistência social no Rio, entre 2017 e 2020. A informação foi publicada pelo portal Uol.
A PF também indiciou o irmão de consideração de Castro, Vinicius Sarciá Rocha, que foi presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Rio (Age-Rio), e alvo de uma operação da Polícia Federal em dezembro do ano passado que o levou a renunciar ao cargo. Ele teria feito pagamentos de mais de R$ 70 milhões em propina.
De acordo com as investigações, os integrantes da organização criminosa teriam recebido propina variável entre 5% e 25% dos valores dos contratos. A operação apreendeu R$ 128 mil, mais de US$ 7 mil e 500 em espécie, celulares, anotações e planilhas com nomes, valores e porcentagens do esquema na casa de Vinícius Sarciá, em 2023.
Segundo o portal Uol, consta no relatório final da Polícia Federa enviado ao Superior Tribunal de Justiça, que Castro teria recebido propina e atuado no desvio de recursos de programas do governo. O processo tramita sob sigilo.
Os antecessores de Cláudio Castro como governador também já tinham sido indiciados por corrupção. Entre eles, Wilson Witzel, Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral.