PF faz operação contra organizadores e financiadores de atos antidemocráticos

Mandados de busca e apreensão são cumpridos em 8 estados e no Distrito Federal; dois deputados estaduais do Espírito Santo estão entre os alvos

BandNews FM

PF faz operação contra organizadores e financiadores de atos antidemocráticos Foto: Reuters
PF faz operação contra organizadores e financiadores de atos antidemocráticos
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A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (15) mais de 100 mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão, quebra de sigilos bancários e bloqueio de contas de pessoas suspeitas de envolvimento com a organização e o financiamento de atos antidemocráticos em rodovias que cortam o país.

No Espírito Santo, dois deputados estaduais capixabas foram alvo de mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa do Estado.

A operação acontece em oito estados e no Distrito Federal.

A Polícia Federal em Brasília afirma que cumpre determinação do ministro Alexandre de Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em apuração contra pessoas envolvidas em bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado da eleição presidencial de 2022. Os policiais estão nas ruas do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal.

A Superintendência da Polícia Federal no Espírito Santo afirma estar cumprindo 23 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF e 4 mandados de prisão preventiva em Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeiro de Itapemirim.

Segundo fontes ouvidas pela BandNews FM Vitória, entre os alvos dos mandados de busca e apreensão estão os gabinetes na Assembleia Legislativa dos deputados estaduais bolsonaristas Capitão Assumção (PL) e Carlos Von (DC).

Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes e atendem representação da procuradora-geral de Justiça do Espírito Santo, Luciana de Andrade.

Esta seria a maior operação contra os financiadores dos protestos de bolsonaristas inconformados com o resultado das urnas já realizada no Brasil. Os nomes dos investigados ainda não foram divulgados.