A Polícia Federal, em parceria com a Interpol e a Federação Brasileira de Bancos, procura por pessoas que cederam contas pessoas para o recebimento de dinheiro através de golpes e fraudes. A operação nesta terça-feira (30) cumpre 51 mandados de busca e apreensão em 17 estados e no Distrito Federal.
O esquema criminoso utilizava diferentes contas para ocultar o real destinatário de recursos obtidos por meio de extorsão, que também ficou conhecido como “golpe do PIX”.
A PF detectou um “aumento considerável” de indivíduos que conscientemente participavam como “laranjas” na atuação de organizações criminosas.
A pena para os investigados pode chegar a oito anos de prisão, além de multas. A condenação pode ser agravada se foi utilizado um servido estrangeiro para as transações e/ou se a vítima for idosa ou vulnerável.
A Operação Não Seja um Laranja 2 é um desdobramento do Projeto Tentáculos, que tem como base o Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban. O documento está em vigor desde 2017 e é uma das referências em parceria público/privada no combate a fraudes bancárias.