Bolsonaro não cometeu crime de prevaricação em negociação da Covaxin, conclui PF

Polícia Federal também entendeu não ser necessário ouvir presidente no inquérito

Não foi identificado crime de prevaricação do presidente Bolsonaro no caso da Covaxin Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil
Não foi identificado crime de prevaricação do presidente Bolsonaro no caso da Covaxin
Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

A Polícia Federal conclui que não foi identificado crime de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso da negociação da vacina Coxavin.

O crime de prevaricação é quando um funcionário público tem conhecimento de irregularidades e não comunica a autoridades, no caso à Polícia Federal ou o Ministério Público, por exemplo. Segundo a corporação, a comunicação de crimes a órgãos de controle não figura como atribuição do presidente da República.

O relatório final da PF foi encaminhado, nesta segunda-feira (31), ao Supremo Tribunal Federal.

Além disso, a polícia informa que também entendeu não ser necessário ouvir Bolsonaro no inquérito.

As investigações têm como base os depoimentos dados à CPI da Covid pelo funcionário do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda.

A vacina Covaxin teve o maior preço a ser negociado com o governo, custando R$ 80,70 a dose. A rapidez para fechar contrato, que só foi cancelado em Agosto de 2021, também chamou atenção das autoridades.