"Quanto mais a gente corria, mais terra caía", esse é o relato do menino Arthur, de apenas 8 anos, ao contar sobre como viu o deslizamento de terra no Morro da Oficina, área mais atingida pelos temporais em Petrópolis nesta terça-feira (15).
O repórter Marcus Sadok descreve o momento em que estava passando por uma das ruas da cidade e encontrou Arthur, que oferecia café, ajuda e comida através de uma sacada, chamando a atenção do jornalista.
O menino afirma que, com os temporais, a saída da casa dele foi muito perigosa: "foi muito ruim tudo o que aconteceu".
As sirenes estão sendo acionadas desde a madrugada desta sexta-feira (18), principalmente quando chove mais forte.
Mais de 200 pessoas estão desaparecidas, segundo a Polícia Civil.
As buscas por sobreviventes continuam com a ajuda de bombeiros e voluntários nesta sexta-feira (18), nas áreas dos deslizamentos.
Até agora, 129 mortes foram confirmadas pelo governo estadual.