Petrópolis: Filha procurada por mãe com enxada é encontrada morta

Mãe ainda não conseguiu liberar corpo da adolescente de 17 anos vítima de um deslizamento de terra

Rádio BandNews FM

A mãe que procurou a filha com uma enxada nos escombros de um deslizamento em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, não conseguiu liberar o corpo da adolescente até o início da noite desta quarta-feira (16). Gisélia de Oliveira Carminati foi orientada a procurar o IML de Petrópolis nesta quinta-feira (17) para concluir o trabalho de identificação e liberação da jovem.

Após receber informações divergentes no IML sobre a identificação da vítima, a família da menina deixou o IML sem conseguir liberar o corpo.

A mulher saiu de Juiz de Fora, em Minas Gerais, após saber do temporal. A filha dela, Maria Eduarda Carminati de Carvalho, de 17 anos, morava com a tia no Morro da Oficina. O local foi o mais afetado pelas chuvas que castigaram a região.

Além de Maria Eduarda, a tia Tânia, e uma bebê, Helena, estavam juntas e morreram no deslizamento, nesta terça-feira (15).

Gisélia criticou a demora do Corpo de Bombeiros para o resgate da filha.

Galeria de Fotos

Chuva provoca alagamentos e deslizamentos em Petrópolis (RJ)
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Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
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Deslizamento no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)REUTERS/Ricardo Moraes
Deslizamento no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro Reprodução
Deslizamento no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Deslizamento no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)REUTERS/Ricardo Moraes
Deslizamento no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)REUTERS/Ricardo Moraes
Deslizamento no Morro da Oficina, em Petrópolis (RJ)REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro Reprodução
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro Reprodução
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro Reprodução
Temporal causou estragos na região serrana do Rio de Janeiro Reprodução

IDENTIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS

A identificação das vítimas no Instituto Médico Legal movimentou a sede de Petrópolis e um caminhão frigorífero foi colocado no local para auxiliar na conservação dos corpos das vítimas.

O atendimento aos familiares no local foi encerrado por volta das 19h e é retomado apenas na manhã desta quinta (17).

Durante o dia, a espera para a identificação chegou a cerca de nove horas em alguns casos.

Os familiares davam dados dos desaparecidos e esperavam ser chamados para concluir a identificação.

O vendedor Felipe Castro procurou o irmão nos hospitais da cidade, mas não o encontrou. Ele estava em um dos ônibus levados pela correnteza. Felipe estava angustiado com a espera demorada por informações.

Os parentes das vítimas criticaram a falta de equipamento e pessoal para realizar os procedimentos. Mas segundo o coordenador da força-tarefa da Polícia Civil em Petrópolis, o subsecretário operacional Ronaldo Oliveira, há peritos suficientes para o trabalho, mas que o processo é complexo.

A Polícia Civil montou uma força-tarefa com cerca de 200 policiais para agilizar a perícia e reforçar o policiamento na cidade, após relatos de saques.

Juízes de Petrópolis também fazem um mutirão para acelerar a organização dos documentos necessários para o processo.

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