Bombeiros, técnicos da Defesa Civil, homens do Exército e voluntários trabalham nas áreas atingidas por deslizamentos de terra em Petrópolis e procuram por desaparecidos em diferentes pontos do município da região serrana do Rio de Janeiro.
As operações continuaram nesta quinta-feira (17) apesar de ter voltado a chover forte na região. A Defesa Civil chegou a acionar sirenes para alertar os moradores sobre o retorno do mau tempo. As autoridades trabalham com precaução pela possibilidade de mais chuva prevista até o fim de semana.
São contabilizados 117 mortos e mais de 100 desaparecidos.
Choveu 260 milímetros em apenas seis horas na cidade imperial. O acumulado é maior do que o previsto para o mês todo de fevereiro e ficou concentrado no primeiro distrito do município, justamente na área central.
No Morro da Oficial, no bairro Alto da Serra, um deslizamentos de terra atingiu, pelo menos, 80 casas. A instabilidade da área, que está muito molhada e tem água minando, preocupa os bombeiros, que atuam na área procurando desaparecidos.
O resgate atuou durante toda a madrugada de quinta-feira, balões de iluminação foram usados e cerca de 450 bombeiros se revezam no trabalho.
Um gabinete de crise foi montado no quartel dos bombeiros, no Centro de Petrópolis. A cidade decretou estado de calamidade pública e conta mais de 300 desalojados e desabrigados.
A população em áreas de risco foi levada para escolas da região, que servem de apoio em casos como esse.
O Governo Federal reconhece estado de calamidade pública em Petrópolis. A portaria foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.