As buscas pelas pessoas que estavam dentro dos ônibus engolidos pela enxurrada em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, continuam e o comandante-coronel do Corpo de Bombeiros, Leandro Sampaio Monteiro, afirma que ainda é feito um trabalho para identificar quantos desaparecidos estavam nos coletivos.
Em entrevista à BandNews FM nesta sexta-feira (18), o coronel disse que a Polícia Civil está realizando o trabalho para identificar o número exato de desaparecidos que estavam nas conduções.
A chuva da última terça-feira (15) foi a maior dos últimos 90 anos. Os veículos passavam pela Rua Washington Luis e foram arrastados para o Rio Quitandinha, que corta a cidade e margeia a rua em que estavam os ônibus.
Parentes de pessoas que estavam nos veículos continuam a busca por passageiros. Alguns corpos de passageiros foram encontrados a quilômetros de distância do local em que os coletivos foram levados pela enxurrada.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Petrópolis, ainda não há informações de quantas pessoas estavam nos coletivos. Quando as equipes de resgate chegaram ao local, não havia ninguém nos veículos.
ESPERANÇA
O repórter Juliano Dip encontrou nesta quinta-feira (17) no IML de Petrópolis uma mulher chamada Bruna, que mesmo perdendo dois irmãos e a avó, conseguiu encontrar a filha, de 4 anos, viva.
"Fiquei feliz, mas também triste por ter perdido três pessoas. Minha filha está bem e um outro irmão também sobreviveu", disse a moradora da região serrana do Rio de Janeiro.
Além disso, ela conta que, para salvar a criança, a bisavó, de 80 anos, jogou a menina pela janela da condução para tentar colocá-la em terra firme.