A Polícia Civil informa que, até o momento, o Instituto Médico Legal (IML) de Petrópolis recebeu, periciou e colheu a impressão digital de 111 corpos. O número de desaparecidos é de 116 pessoas, de acordo com os registros feitos pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). 

Os agentes da especializada seguem percorrendo os pontos de apoio e abrigos da cidade para preencher formulários e confeccionar as formalidades necessárias. Os dados estão sendo cruzados com a relação do IML.

Durante o trabalho dos policiais da DDPA, três pessoas que constavam na lista de desaparecidos foram localizadas no Colégio Estadual Rui Barbosa, outras 15 tiveram o óbito confirmado. Seis identificações estavam duplicadas.

Segundo a Polícia Civil, agentes estão percorrendo os pontos de apoio e abrigos da cidade para preencher formulários e agilizar a formalização da comunicação de desaparecidos.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, até a manhã desta quinta, 110 pessoas morreram em decorrência das chuvas. 

Para preservar os corpos, a Polícia Civil usa um caminhão frigorífico. Cerca de 200 policiais foram mobilizados para agilizar a perícia. O grupo inclui peritos legistas e criminais, papiloscopistas, técnicos e auxiliares de necropsia, servidores de cartório e de diversas delegacias da região serrana.

Nesta quarta-feira (16), moradores reclamavam da demora na identificação das vítimas no IML. Durante o dia, a espera para a identificação chegou a mais de 10 horas em alguns casos.

O atendimento no local foi encerrado por volta das 19h e foi retomado apenas na manhã desta quinta (17).