A Petrobras retirou, nesta terça-feira (6), o navio sonda NS 42, que buscava petróleo a cerca de 175 km da costa do Amapá e a mais de 500 km da foz do rio Amazonas.
O debate sobre a exploração nessa área provocou um embate entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é favorável à busca por petróleo na região, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que é contrária.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis havia negado o licenciamento para a perfuração de um poço de exploração na bacia da Foz do Amazonas. O alto custo para manter o equipamento no local é um dos motivos. A despesa é de mais de R$ 3 milhões por dia. Até o momento, já foram gastos R$ 500 milhões, segundo a Petrobras.
A sonda será deslocada para a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, até que saia o resultado do pedido de reconsideração feito no fim de maio. De acordo com o Ibama, ainda não há previsão para que uma resposta seja dada.
"A sonda será mobilizada em ações pontuais, enquanto a Petrobras aguarda o posicionamento do Ibama em relação ao pedido de reconsideração feito pela companhia em 25 de maio", disse a petroleira, em nota.