A Petrobras reduziu nesta quarta-feira (1) em 11,1% o preço do metro cúbico do gás natural fornecido às distribuidoras. Segundo a estatal, o reajuste é resultado do contrato firmado entre a empresa e as distribuidoras, que vincula o preço à taxa de câmbio e às oscilações do valor do barril de petróleo tipo Brent, usado como referência no mercado internacional de petróleo.

No dia 10 de janeiro, a Petrobras anunciou a redução no custo do GNV. O reajuste não influencia os preços do botijão de gás, que é vinculado ao gás liquefeito de petróleo (GLP). A mudança vai atingir o gás utilizado pelas indústrias, hospitais e gás encanado.

Além do preço de venda da Petrobras, o valor final do gás natural ao consumidor é determinado também pelos tributos federais e estaduais e postos de revenda. No entanto, os impostos do governo federal sobre o gás natural estão zerados até dezembro deste ano, seguindo uma medida provisória do presidente Lula. 

O imposto foi zerado também para a gasolina e o álcool, que estão com a isenção garantida até o fim de fevereiro.

No mais recente levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), realizado entre os dias 22 e 28 de janeiro, o preço de revenda do gás natural veicular era de R$ 4,72. A última vez que o combustível ficou abaixo dessa marca foi em fevereiro de 2022, segundo a ANP.