O Conselho de Administração da Petrobras anunciou na noite desta quarta-feira (29) a criação de fundo para subsidiar gás de cozinha para famílias carentes e em situação de vulnerabilidade social. O preço do botijão do GLP já consome 10% do salário em algumas regiões, custando até R$ 120 o cilindro padrão de 13 quilos. A empresa pretende destinar R$ 300 milhões para o programa social, que ainda não teve o funcionamento detalhado.
A alta no preço do petróleo e da cotação do dólar influenciam na política de preços da estatal e interferem no aumento do gás de cozinha. Reportagem da Band já mostrou que a elevação nos preços fez crescer o uso de lenha para cozinhar.
Em nota, a Petrobras disse que a “iniciativa tem como objetivo ampliar a atuação social com maior alinhamento ao praticado por outros players de mercado e se justifica pelos efeitos da situação excepcional e de emergência decorrentes da pandemia da Covid-19”.
Os detalhes de como o programa social da estatal vai funcionar ainda não foram detalhados, já que a empresa afirma estar finalizando os estudos para a implantação da medida.
Nas últimas semanas, o governo federal tem sido pressionado pelo aumento da inflação, principalmente dos combustíveis. Aumentos da gasolina, do Diesel e do gás de cozinha interferem no corintiano da população e geram críticas. A interferência na política de preços da Petrobras é mal vista no mercado financeiro, mas o governo tem sido cobrado para criar melhores condições para os vulneráveis não ficarem sem condições de cozinhar pela alta no valor do gás