A adulteração de combustível tem crescido no Brasil, segundo informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, nesta terça-feira (27). A alta foi de 20% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2021.
Uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRJ) pode salvar o motorista de cair nesse tipo de golpe. Trata-se de um marcador luminescente que consegue identificar alteração nas composições do etanol, da gasolina comum e da gasolina aditivada.
Coordenador do projeto, o professor Jorge Fernando explica que a ferramenta é um pó que faz a sinalização a partir de uma reação química. O professor alerta que abastecer o veículo com combustível adulterado pode causar graves problemas.
Agora, o Grupo de Pesquisa de Materiais Fotônicos, que desenvolveu o projeto, busca investidores para colocar o marcador no mercado.
De acordo com os pesquisadores, o produto tem bom custo-benefício e é mais barato que outros testes já aplicados com a mesma finalidade.