"Pés algemados": brasileiras detidas na Alemanha aguardam análise de provas

Dupla está detida em penitenciária de Frankfurt por suspeita de tráfico de drogas

BandNews FM

Personal trainer e veterinária vão permanecer detidas por pelo menos 15 dias
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A análise das provas que podem inocentar as brasileiras presas por tráfico internacional de drogas deve demorar mais duas semanas. Durante esse período, elas permanecerão na penitenciária feminina de Frankfurt, na Alemanha, onde foram presas durante um voo de conexão.

A personal trainer Kátyna Baía e a veterinária Jeanne Paollini foram presas no dia 5 de março, acusadas de levar 40kg de cocaína do Brasil para a Europa. As duas estão isoladas e em celas separadas com direito a apenas duas refeições por dia: café da manhã e almoço.  

As investigações da Polícia Federal apontam que as goianas teriam sido vítimas de um esquema envolvendo funcionários do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Eles retiravam as etiquetas das bagagens originais e as colocavam em malas com cocaína.

De acordo com a advogada da dupla, Luna Lara de Almeida, as duas alegaram prontamente que não reconheceram a bagagem. "Algemaram pés e mãos [das brasileiras] e falavam em alemão, então elas não entenderam o que estava acontecendo. Elas insistiram para que falassem em inglês, e disseram 'vocês estão sendo presas por tráfico internacional de drogas, porque na mala de vocês tem cocaína'. Elas reconheceram imediatamente que não era a mala que tinham despachado."

A polícia alemã, no entanto, ainda suspeita do envolvimento das brasileiras com os traficantes. O inquérito que busca inocentar as duas foi enviado ao país europeu por meio do Ministério da Justiça na semana passada, mas a reposta só deve sair no final de abril.

Até agora, sete funcionários de empresas que operam voos em Guarulhos já foram presos. Em nota, a Latam, empresa responsável pelas malas, informou que tem colaborado com as investigações.

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