A perícia dos restos mortais de Bruno Pereira e de Dom Phillips começam nesta sexta-feira (17) no Instituto de Criminalística da Polícia Federal no Distrito Federal.
Os peritos da corporação vão investigar se esses corpos que foram encontrados na região do Javari, na Amazônia, são mesmo do indigenista e do jornalista inglês, além de confirmar também a causa da morte. Todo esse trabalho deve ser concluído em, no máximo, 10 dias.
Enquanto isso, continuam as investigações para esclarecer os motivos do crime. As principais linhas de investigação da Polícia Federal são a pesca ilegal e o tráfico de drogas na região, mas nada foi descartado.
O barco que foi usado por Dom e Bruno no momento do crime, mesmo com exaustivas buscas nos locais apontados pelos suspeitos, Amarildo Oliveira e o irmão Oseney Costa, não foi encontrado.
A amostra coletada no barco de Amarildo mostrou um perfil genético de um indivíduo do sexo masculino, mas excluiu a possibilidade de ser de Dom Phillips.
Sobre a possibilidade dessa amostra ser de Bruno Pereira, os testes foram inconclusivos, sendo necessários exames complementares. Também não foi detectado DNA humano nos exames das vísceras encontradas no rio, segundo os peritos.
O avião da Embraer que trouxe os corpos chegou no fim da tarde dessa quinta-feira (16) em Brasília, depois de uma viagem longa que começou no Amazonas, parou na cidade de Vilhena, em Rondônia, para abastecimento, para só então chegar na capital do país.