Uma série de perfurações verticais na barragem da Mina Córrego do Feijão é apontada pela Polícia Federal como a causa do rompimento da estrutura da Vale. A ação era realizada para instalar instrumentos para monitorar a pressão da água na barragem e para analisar as condições geotécnicas da estrutura.
De acordo com o laudo pericial, porém, o fluido usado na perfuração, que era feita em um ponto mais sensível da barragem, dobrou a pressão de água e desencadeou o rompimento. A PF disse ainda que a Vale tinha feito, em outubro, uma investigação sobre a situação de resistência da barragem, mas os dados não foram levados em conta na hora da perfuração.
Na investigação, a equipe descartou uma serie de hipóteses, ligadas ao aumento de pressão na barragem e a detonações realizadas na mina próxima à barragem. A conclusão do painel de especialistas contratados pela Vale, relacionada a um suposto aumento nas chuvas em dezembro de 2018, também foi descartada pela PF.