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"Pensei que fosse morrer", diz presidente da OAB/ES após acidente aéreo no Rio

Aeronave registrou uma pane e piloto precisou pousar numa praia em Maricá, no Rio de Janeiro; não houve ferimentos e as três pessoas envolvidas passam bem

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Espírito Santo, José Carlos Rizk Filho, se pronunciou após se envolver num acidente aéreo e pousar na praia de Itaipuaçu, em Maricá, na região Metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com o advogado, foram momentos de tensão e o sucesso do pouso forçado pode ser retratado como um milagre: "Pensei em como quebraria a janela para sair do avião, haja visto o impacto com o mar, muito forte. Pensei que fosse morrer nesse momento, tirei o cinto, preparando para saltar do avião. Entretanto, aqueles quatro cinco minutos de aproximação na praia deram resultado. Pergunto ao piloto: 'Nós vamos chegar na praia?', e ele responde: 'Nós vamos chegar na praia'.

O avião caiu no fim da tarde da última quarta-feira (10), na praia de Itaipuaçu, em Maricá, na região Metropolitana do Rio. A parte da frente da fuselagem, bem próxima ao motor, se soltou com o impacto da aeronave com a areia na praia.  

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Espírito Santo contou que o avião estava a caminho do Rio de Janeiro, em direção a uma reunião profissional que aconteceria hoje de manhã. 

Além do advogado, o piloto identificado como Mateus Nicolas Andrade, de 27 anos, e o copiloto Luan Fernando Gilberte Marcos, também de 27 anos, não se feriram nesse acidente. Os três [envolvidos] nem precisaram ser levados para dentro do hospital. Receberam ajuda de pedestres e de funcionários de um restaurante do outro lado da rua.  

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos abriu uma investigação para identificar o que provocou esse pouco forçado. Segundo Sistema de Registro Aeronáutico Brasileiro, da Agência Nacional de Aviação Civil, essa aeronave não tem autorização para operar como taxi aéreo. No entanto, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Espírito Santo disse que o monomotor não operava como taxi aéreo no momento da viagem.

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