O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello admite que o presidente Jair Bolsonaro decidiu não intervir no sistema de saúde do Amazonas ao conversar com o governador Wilson Lima.
A opção chegou a ser mencionada durante o período que a região ficou sem oxigênio.
Documentos apontam que mais de 30 pessoas morreram pela falta de insumos.
O auge da crise ocorreu no dia 14 de janeiro.
Questionado sobre a situação, Pazuello disse que a decisão foi de Jair Bolsonaro:
“Essa decisão não era minha. Foi levada ao conselho de ministros, o governador se apresentou, se justificou. Desculpa, quero retirar o termo, não é conselho de ministros, é reunião de ministros, com o presidente. O governador se explicou e foi decidido pela não intervenção".
Em outro momento da CPI, o general disse que a decisão de não intervir ocorreu porque o governo estadual garantiu que tinha condições de lidar com a situação.