Paulo Pimenta afirma que militares presos por plano golpista eram ligados a Bolsonaro

Ministro-chefe da Secretaria da Comunicação Social falou sobre Operação Contragolpe, da Polícia Federal, nesta terça (19)

BandNews FM

Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro-chefe da Secretaria da Comunicação Social, Paulo Pimenta, afirmou que a Operação Contragolpe, realizada nesta terça (19) pela Polícia Federal, prova que os atos de 8 de janeiro de 2023 não foram praticados por pessoas que atuavam de forma democrática.

Em fala durante o G20 no Rio, Pimenta ressaltou que os alvos da investigação planejavam o assassinato do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. De acordo com o ministro, o período em que o plano seria colocado em prática é essencial para entender a atmosfera do crime. O ato estava previsto para o dia 15 de dezembro de 2023, quando ainda havia grupos acampados nas portas de quarteis questionando a vitória da chapa nas eleições presidenciais.

O ministro ainda afirmou que os investigados eram diretamente ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e fez referência a um dos presos, General de Brigada Mário Fernandes, que está na reserva e foi assessor do ex-ministro Eduardo Pazuello.

Segundo Paulo Pimenta, o grupo também planejava sequestrar e assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

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