O número de mortos na guerra entre Israel e o Hamas ultrapassa as 7 mil pessoas. O Conselho de Segurança das Nações Unidas não chegou a um consenso na última reunião.
Depois de ter sido o único país a votar contra a proposta apresentada pelo Brasil, os Estados Unidos, que têm poder de veto, mostraram um novo texto ao colegiado.
Em referência a Israel, a diplomacia de Washington reiterou que todos os países têm o direito de se defender e que é necessário condenar os ataques do Hamas.
Além disso, os americanos são favoráveis a “pausas humanitárias” para permitir a passagem de ajuda para a Faixa de Gaza, mas não falam num cessar-fogo.
Em discurso na abertura da sessão, o secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, disse que as terras dos palestinos foram tomadas e varridas pela violência.
O discurso do secretário-geral levou a uma reação intensa do representante permanente de Israel na ONU.
O embaixador Gilad Erdan pediu a renúncia de Antônio Guterres, caso ele não se desculpasse imediatamente.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, que presidiu a reunião do Conselho de Segurança.
Sem citar diretamente os Estados Unidos, ele disse que “estratégias de obstrução têm impedido que decisões cruciais sobre a paz e a segurança internacional sejam tomadas”.
Ainda não há data para uma reunião do colegiado, que é presidido pelo Brasil até o fim de outubro.
Enquanto isso, os Estados Unidos continuam fornecendo apoio logístico a Israel em meio a temores de que o conflito se espalhe.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza afirma que 80 pessoas morreram nos bombardeios realizados por Israel na madrugada desta quarta-feira (25).
Os israelenses confirmaram os disparos, dizendo que os alvos eram de “infraestrutura terrorista e de operativos do Hamas”.
Nos últimos dois dias, as forças do estado judaico atingiram mais de 700 locais no território palestino.
Israel também matou três pessoas na Cisjordânia por meio de um ataque de drone e mais oito soldados da Síria no sul do país árabe.