O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, sobreviveu a um pedido de impeachment no Parlamento liderado pela oposição neste sábado (7), após a maioria dos parlamentares do partido dele boicotar a votação.
Na última terça (3), o político surpreendeu ao declarar lei marcial, onde substituía a legislação por leis militares, fechando a Assembleia Nacional e colocando setores sob controle do governo.
O presidente precisou voltar atrás e suspender a medida horas depois, após o decreto ser rejeitado pela Assembleia Nacional.
Yoon Suk Yeol pediu desculpas por tentar restringir os direitos civis e disse que a decisão foi tomada por desespero. Segundo ele, objetivo era proteger o país das forças comunistas norte-coreanas.
No entanto, o presidente sul-coreano não renunciou ao cargo.
Durante a votação, manifestantes fizeram uma passeata ao redor da Assembleia e gritavam "Yoon preso!"
O número de votos não foi suficiente, impossibilitando assim o impeachment. A oposição tinha apenas 195 votos dos 200 necessários para que o afastamento fosse aprovado.