O grupo das economias mais desenvolvidas do mundo anunciou neste domingo (8) um esforço pelo fim da importação do petróleo russo até o fim do ano. O comunicado do G7, no entanto, não especifica as ações que serão tomadas para não depender do óleo russo. Estima-se que um quarto do consumo diário de petróleo da Europa seja suprido pelo país de Vladimir Putin. Também foram anunciadas novas sanções contra a economia russa.

Os chefes de governos dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão se reuniram virtualmente no dia que marca o aniversário de 77 anos da rendição dos nazistas na Segunda Guerra Mundial e consequente vitória dos Aliados. Na Rússia, o Dia da Vitória é celebrado em 9 de maio, quando um discurso de Putin é aguardado.

No documento liberado após a cúpula, a terceira desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, os países se comprometem com o corte na importação do petróleo russo de maneira “pontual e ordenada” e diz que procurará fontes alternativas para suprir a demanda mundial pelo óleo negro. A pressão contra o petróleo russo busca frear o conflito em solo ucraniano e é um duro golpe nas finanças do Kremlin.

O comunicado do G7 também faz menção à busca por uma energia sustentável e manutenção de estoques para a subida do preço aos consumidores.

Na semana passada, a União Europeia anunciou que pretende barrar a importação de petróleo da Rússia até o fim do ano. Países mais dependentes do produto russo, como Hungria e Eslováquia teriam até 2023 para encontrar alternativas.

Estados Unidos, Reino Unido e Canadá já tinham anunciado o bloqueio das importação do petróleo russo.

Neste domingo (8), os americanos também anunciaram novas sanções contra a Rússia. Negócios com canais de comunicação do país, como as emissoras de TV NTV, Canal 1 e Russia 1 estão proibidos.

Executivos de bancos russos também foram colocados na lista do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos e tiveram contas e ativos em solo americano bloqueados. O país também impede qualquer transação comerciam com os membros da lista de sanções.