O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirma que vai assinar nesta segunda-feira (24) um decreto que pode desapropriar um terreno da Caixa Econômica Federal na região do Gasômetro, da região portuária da capital fluminense, para possibilitar a construção de um estádio particular para o Flamengo.
Diante do impasse entre o banco, o clube e a Prefeitura, o político já havia anunciado a possibilidade de desapropriar o terreno anteriormente.
Segundo o Executivo, o município chegou a apresentar ao banco um projeto da nova arena. No entanto, ainda com o impasse, a ideia do decreto saiu do papel.
O texto do decreto vai estipular a obrigatoriedade de implementação de um estádio. Em seguida, o terreno vai a leilão. O valor da indenização à Caixa Econômica Federal será definido com o que for arrecadado com o leilão.
Durante as negociações, a Prefeitura do Rio solicitou que o Flamengo, além de construir o estádio, viabilize um centro de convenções no local e eventos comerciais e de entretenimento no local. O pedido foi aceito pelo clube para dar andamento às negociações. O projeto prevê investimento financeiro no local.
O terreno do Gasômetro tem mais de 80 mil metros quadrados e fica ao lado da Rodoviária do Rio de Janeiro.
Os vereadores discutem também a possibilidade da transferência da sede social do Flamengo, na Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro, para ajudar na viabilização de recursos para a construção do estádio.
O projeto é parecido com o que foi aprovado na Câmara Municipal que vai possibilitar a reforma do Estádio de São Januário, do Vasco da Gama. No entanto, a discussão ainda é inicial e não tem previsão para virar projeto de lei.
Em nota publicada neste domingo (23), o Flamengo parabenizou a decisão da Prefeitura e disse que tem consciência da importância da obra para o clube e para a revitalização de uma das mais tradicionais áreas da cidade.