Orengo: Vitórias no Congresso aumentam o otimismo do governo pelo avanço do corte de gastos

Reforma tributária e Lei de Diretrizes Orçamentárias avançaram com margens seguras no Legislativo

Câmara dos Deputados
Lula Marques/ Agência Brasil

O governo viu com otimismo o sucesso nas primeiras votações da maratona de projetos que precisam ser aprovados até sexta-feira (20), antes do recesso parlamentar. Segundo o colunista Rodrigo Orengo, da BandNews FM, as margens de vitória indicam que o pacote de corte de gastos deve avançar.

“As margens de votações estão realmente com folga. O governo, no primeiro teste do pacote de corte de gastos, conseguiu ali uma votação expressiva, de 318 votos enquanto eram necessários 257”, Afirmou Orengo.  

O Congresso concluiu na terça (17) a votação da Reforma Tributária, após sete meses de debates. Nesta quarta (18), já foi aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2025. 

“Então a gente tem uma margem aí de mais de 60 votos, uma gordura bem interessante. Com 318 votos, você consegue passar uma mudança constitucional e uma das propostas em análise e hoje realmente é uma PEC“, disse o colunista. 

A Câmara deve debater na noite desta quarta os projetos que fazem parte do pacote de corte de gastos. Caso aprovado, as medidas serão enviadas para debate no Senado já na quinta (19). 

“Hoje vai ser o teste de fogo. Ontem foi o primeiro round. Hoje vai ser o decisivo”, afirmou Orengo. 

Governo e Congresso correm para aprovar todas as medidas econômicas antes do recesso parlamentar, já que depois de sexta, o Legislativo só volta a funcionar em fevereiro de 2025. 

Além do Orçamento do ano que vem, é visto como fundamental a aprovação do corte de gastos, dada a insatisfação do mercado até o momento com a falta de medidas.O dólar teve mais um dia de altas recordes nesta quarta. 

“Houve um problema de demora do governo, demorou demais e acabou apresentando um pacote que ele estava não estava dentro do que o mercado esperava. E a gente sabe que quando o dólar, sobe o impacto inflacionário e essa é grande preocupação do governo”, avaliou Rodrigo Orengo. 

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