A Câmara Municipal de São Paulo começa a discutir, na próxima quarta-feira (4), o orçamento da capital paulista para o ano que vem.
Serão 16 audiências públicas até novembro para debater a proposta do executivo.
O Projeto de Lei Orçamentária Anual foi encaminhado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao legislativo na sexta-feira (29) e prevê um crescimento de 16% em relação ao orçamento de 2023: R$ 110 bilhões.
O foco da Prefeitura será nas mudanças climáticas e na assistência social, áreas que, mantido o texto, receberão os maiores incrementos de recurso na comparação com o orçamento atual: R$ 16 bilhões para as mudanças climáticas e R$ 2,3 bilhões para a Assistência Social.
A promessa de Nunes é substituir, no ano que vem, 20% da frota de ônibus por veículos de matriz energética limpa.
A educação terá o maior orçamento: R$ 25 bilhões e o foco do projeto é aumentar o número de vagas em creches, principalmente nas áreas afastadas do Centro.
A Prefeitura também quer destinar R$ 19 bilhões para a saúde e admite que isso não será suficiente para suportar a pressão inflacionária, prevendo também, a tomada de empréstimos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento, o BID, para ajudar a custear a atenção primária.
Para o transporte, a previsão é de R$ 11 bilhões com o destaque para quase R$ 500 milhões investidos para concluir o BRT Aricanduva.
Enquanto promete concluir o estudo prevendo a tarifa zero nos ônibus, a prefeitura, no orçamento, prevê ajuda federal para manter a gratuidade dos idosos: R$ 275 milhões.
Os subsídios dos ônibus estão orçados em R$ 5 bilhões.