As campanhas de Lula e Ciro Gomes e outros presidenciáveis preparam uma ofensiva no Tribunal Superior Eleitoral contra os discursos de Jair Bolsonaro no 7 de Setembro.
A alegação é a mesma: o presidente fez uso eleitoral das celebrações do Bicentenário da Independência, principalmente em Brasília.
No Palácio do Planalto, a data foi vista como uma enorme demonstração de apoio a Jair Bolsonaro, com multidões nas ruas de todo o país.
Na capital federal, Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle prestigiaram o desfile militar na Esplanada dos Ministérios. Ela é peça-chave para atrair o eleitorado feminino, que representa a maior parcela de rejeição ao presidente.
O presidente ainda exaltou os avanços na economia, como a queda da inflação, do preço dos combustíveis e do desemprego. Ainda em Brasília, Jair Bolsonaro voltou a falar sobre respeitar as quatro linhas da Constituição
Em seguida, o presidente viajou para a segunda agenda do dia, no Rio de Janeiro. O tradicional desfile cívico normalmente aconteceria no centro da cidade, mas neste ano foi transferido de local pela prefeitura.
Na orla da praia de Copacabana, Bolsonaro discursou para milhares de apoiadores vestidos de verde e amarelo, e associou Lula a ditaduras de esquerda na América Latina.