Operação policial no Rio fecha vias expressas e escolas suspendem aulas

Polícia Militar diz ter atuado para evitar confronto entre grupos armados; três suspeitos morreram

Rádio BandNews FM

Operação policial no Rio fecha vias expressas e escolas suspendem aulas
Foto: Rádio BandNews FM Rio

Uma operação da Polícia Militar na manhã desta segunda-feira (26) fecha duas das principais vias do Rio de Janeiro. Motoristas ficaram em meio ao fogo cruzado na Linha Vermelha, na ligação entre Zona Norte e Centro da cidade. Ao menos três pessoas morreram na troca de tiros no Complexo de Favelas da Maré, umas das áreas mais vulneráveis da capital fluminense.

Por causa da violência, a Universidade Federal do Rio de Janeiro suspendeu as aulas no Campus do Fundão, o principal da instituição. O local fica perto do Complexo da Maré. Na rede municipal de educação, são 35 escolas que não abriram as portas. Quatro unidades de saúde estão sem funcionar.

São 60 policiais do Bope e 60 agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais atuando na região. A PM informou que a ação tem como objetivo conter um possível confronto entre duas facções rivais e que a operação foi desencadeada após informações da inteligência da corporação.

Outras comunidades sob influência da mesma facção criminoso também contam com operações policiais, como o Dendê e a Serrinha, ambas na Zona Norte.

Desde cedo há intensos confrontos no conjunto de favelas da Maré, às margens da Linha Vermelha. Policiais militares fecharam a via e correram nas pistas apontando as armas em direção à comunidade. Diante dos disparos, motoristas saíram dos veículos, deitaram no chão e tentaram se proteger perto da mureta divisória da pista. O carro de um ouvinte da BandNews FM foi atingido por disparos.

Três suspeitos morreram e um ficou ferido, segundo a Polícia Militar.

A Linha Amarela, que liga as Zonas Norte e Oeste, também foi impactada. Carros voltaram na contramão e, de acordo com ouvintes, um ônibus chegou a ser colocado atravessado na pista da via para impedir o trânsito e proteger os motoristas. Ocupantes do coletivo entraram embaixo do veículo, numa tentativa de proteção contra os disparos.

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