O governo de São Paulo diz que não há prazo para acabar a operação que buscar prender os responsáveis pela morte de um policial militar no Guarujá, no litoral sul do estado.
Patrick Bastos Reis, de 30 anos, era soldado da ROTA, o grupo de elite da PM paulista.
Na noite da última quinta-feira (27), durante patrulhamento em uma comunidade da Vila Zilda, o oficial recebeu um tiro no peito.
Segundo balanço divulgado na manhã deste domingo (30) pela Secretaria da Segurança Pública, cinco suspeitos foram presos até o momento e três morreram em confronto com os agentes.
De acordo com o secretário Guilherme Derrite, uma nota fiscal da compra de salgados emitida por uma lanchonete e encontrada no local do crime ajudou a identificar os envolvidos no ataque à ROTA.
O homem atirou no policial militar Patrick Bastos Reis ainda não foi localizado. A suspeita é de que o tiro foi disparado do alto de um morro.
Outro policial militar, de 39 anos, também ficou ferido, mas não corre risco de morrer.
Os suspeitos presos até agora foram conduzidos à Delegacia do Guarujá, onde o caso foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico de drogas.
Além das prisões, os agentes apreenderam cocaína e materiais utilizados para preparo e comercialização da droga. Dois celulares e um rádio transmissor também foram recolhidos.
A operação continua em andamento, intensificando a busca pelos suspeitos. Durante as diligências, três homens morreram após reagirem a abordagens policiais em diferentes locais: Rua Albino Marquês Nabeto, no Parque Estuário; Rua Mário Malheiros, na Vila Baiana; e Rua das Figueiras, no bairro Pae Cará.