Oito policiais militares foram afastados do trabalho por suspeita de envolvimento com a escolta do empresário Vinicius Gritzbach, executado na porta do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, na última sexta-feira (8). O empresário era jurado de morte do PCC e havia delatado ao Ministério Público esquemas da facção criminosa, além de dizer ter sido alvo de extorsão por parte de policiais civis.
Quatro PMs participavam da segurança dele no dia do crime, mas apenas um estava no momento dos disparos; os telefones celulares de todos foram apreendidos.
No total, oito policiais militares trabalhavam para o empresário e eram investigados havia um mês pela Corregedoria da PM.
A Corregedoria da Polícia Civil também investiga os agentes que foram citados por Vinicius Gritzbach na delação premiada.
Nesta segunda-feira (11), uma força-tarefa foi criada pelo governo de São Paulo para investigar o assassinato; o grupo tem a coordenação do delegado Osvaldo Nico Gonçalves. Até o momento, ninguém foi preso.
No ataque a tiros, um motorista de aplicativo foi atingido por uma bala perdida e também morreu.