Oito agentes da Polícia Militar de São Paulo foram afastados por suspeita de envolvimento no assassinato do delator do PCC Antônio Vinicius Gritzbach.
A execução aconteceu no dia 08 deste mês, na área de desembarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Em depoimento à Polícia Civil, a namorada do empresário disse que ele desconfiou que estava sendo seguido por um homem que já o ameaçava durante a viagem que fazia a São Miguel dos Milagres, em Alagoas. Ela também destacou que que Antônio Gritzbach foi avisado de que o carro que faria a escolta dele estava com problemas mecânicos assim que chegou na capital paulista.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que não pretende federalizar o caso do assassinato do delator do PCC Antonio Vinicius Gritzbach, mesmo tendo ocorrido em uma área de competência da Polícia Federal.
A corregedoria da PM de São Paulo já apura a presença do PCC na corporação há mais de um mês. A força-tarefa instaurada pela Secretaria de Segurança Pública investiga também a conduta de policiais civis, a partir da delação de Gritzbach ao Ministério Público. Na delação, Gritzbach teria dado informações também sobre fraudes em bancos digitais e esquemas no futebol.