O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi à Justiça Eleitoral neste domingo (27) para requisitar uma investigação contra o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) após afirmações, sem provas, de que houve uma orientação de votos da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em favor do filiado do PSOL.
A declaração do governador foi feita com as urnas ainda abertas e a votação em curso. Segundo o político, as conversas teriam sido interceptadas por “serviços de inteligência”.
O âncora do BandNews No Meio do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, afirma que esse não deveria ser um assunto para abordar durante o segundo turno eleitoral, ainda mais com as urnas abertas. "Salve do PCC na eleição não é um assunto pertinente para agora", disse.
Além disso, Oinegue citou que a acusação do governador “foi uma bola fora política” que foi feita sem saber quais consequências a Justiça irá tomar.
A colunista da BandNews FM Mônica Bergamo também comentou o caso. Segundo a jornalista, o uso do medo da organização criminosa se repete frequentemente.
A campanha de Boulos pede a inelegibilidade de Nunes e Tarcísio, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pelo governador ter se utilizado de sua posição oficial para divulgação de informações sem provas.