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Oinegue: O poder e os limites da diplomacia para pressionar a Rússia

O âncora do BandNews FM No Meio Do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, avalia o funcionamento da diplomacia internacional e o tempo para resoluções da ONU

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O âncora do BandNews FM No Meio Do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, avalia o funcionamento da diplomacia internacional e o tempo para resoluções da ONU.

O jornalista afirma que para finalizar a guerra é importante adotar todas as medidas possíveis, afinal, nada é mais importante que poupar os civis. Reuniões, debates, sanções e o que for necessário deve ser pautado. Para ele, é inadmissível que haja a invasão e o desrespeito à soberania de uma nação. Essa ação faz com que a população pague com sua liberdade e, em vários casos, com a própria visa, avalia Oinegue.

Entretanto, o âncora analisa que existe limites na democracia. Na última segunda-feira (28) a ONU exigiu uma assembleia extraordinária para avaliar as atitudes russas na guerra. Dependendo dessa avaliação, a Rússia pode ser condenada, mas na prática, isso não passa de um “constrangimento “e não oferece nenhuma resolução para o povo, garante Oinegue. De acordo com ele, a prova desse ponto é a condenação quase que anual dos Estados Unidos por embargos à Cuba.

Essas atitudes do órgão internacional acontecem no caráter político. Apenas o Conselho de Segurança da ONU tem o poder de autorizar o uso de forças, atitude que acontece de forma rara, já que precisa ocorrer sem veto dos países membros, Rússia, China, Alemanha, EUA e Alemanha. O uso de tropas militares na Ucrânia não irá acontecer, pois precisa da autorização da Rússia.

O limite da democracia e seu desdobramento foi o assunto do comentário de abertura do programa desta terça-feira (01).

Um exemplo da demora das aplicações, segundo o jornalista, foi a atitude tomada perante o Apartheid, na África do Sul. O tempo entre o repúdio e a ação concreta, a suspensão do país da ONU, foi de cerca de 12 anos.