Oinegue: Depoente na CPI cheira. Do raro cheiro da verdade ao cheiro comum do medo e da mentira.

Rádio BandNews FM

Antônio Barra Torres é ouvido na CPI da Covid
Agência Brasil

O âncora do BandNews No Meio Do Dia, Eduardo Oinegue, ao falar sobre a CPI da Covid-19, avalia que é importante ver um órgão de Estado - como a Anvisa - funcionar, mas ressalta que também é lamentável ver como os governos acabam tendo poderes inacreditáveis.

O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, disse que não vê relação entre as declarações do presidente Jair Bolsonaro contra a China e as dificuldades que o Brasil vem tendo para obter o Ingrediente Farmacêutico Ativo de vacinas.  

Ele foi questionado pelo relator, o senador Renan Calheiros, sobre o motivo de a Anvisa ter negado o certificado de boas práticas ao laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin.

Como resposta, Barra Torres explicou que faltou demonstrar a validação da "inativação da vacina" e que não foram demonstradas ações necessárias para garantir a esterilização do produto, entre outros pontos.

Mesmo assim, segundo o chefe da Anvisa, o Ministério da Saúde não se precipitou ao comprar 20 milhões de doses da Covaxin. Ele também pediu para que a população acredite e confie nas vacinas aprovadas pela agência.

Oinegue conclui afirmando que "é difícil ver um discurso com tanta clareza como foi o do presidente da Anvisa", e fez uma comparação com a postura do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que não compareceu ainda na CPI alegando ter tido contato com pessoas que tiveram Covid-19.

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