O presidente Lula tomou posse neste domingo (1º) como o 39º presidente da história do país. Milhares de apoiadores compareceram à Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Em dois discursos, um no Congresso e outro no Parlatório do Palácio do Planalto, o presidente ressaltou a defesa da democracia e disse que o foco do novo governo será o combate à fome e à desigualdade. O petista ainda fez críticas ao governo anterior, sem citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O âncora do BandNews No Meio do Dia e do Jornal da Band, Eduardo Oinegue, afirma que as falas do petista foram, em certos pontos, contraditórias. “Lula fala no Parlatório, para a sociedade, que ele quer olhar para a frente e que vai ser o presidente de todos os brasileiros. No entanto, no Congresso Nacional, olhou para trás e esculhambou o Jair Bolsonaro”, observa o jornalista.

Oinegue ainda critica o fato de Bolsonaro ter viajado aos Estados Unidos e não participar da posse de Lula. “A democracia é feita de repetição, esse ritual é muito importante. E Bolsonaro prestou um desserviço ao país ao não ter a grandeza de, depois de uma eleição pegada, entregar a faixa presidencial”.

O âncora também observa que vale pouco o que os ex-presidentes dizem ao tomar posse. E que são as ações firmes que realmente importam. Para ele, não adiante fazer um discurso bonito e depois não realizar as reformas necessárias para garantir o crescimento do país.