Obras de restauração do Museu Nacional começam no RJ

Foco dos trabalhos é a reconstrução da fachada e telhado do Bloco 1 do Museu Nacional

BandNews FM

A expectativa é que sejam restaurados entre 20 e 50 mil exemplares.  Fernando Frazão / Agência Brasil
A expectativa é que sejam restaurados entre 20 e 50 mil exemplares.
Fernando Frazão / Agência Brasil

As obras na fachada e no telhado do Bloco 1 do Museu Nacional tiveram início nesta sexta-feira (12). A expectativa é finalizar os projetos das obras externas dos outros três blocos até o final de 2021.

A iniciativa do Projeto Museu Nacional Vive conta com a mobilização de várias instituições públicas e privadas. Apesar da mobilização pela reconstrução do museu, o espaço deve ficar totalmente pronto somente em 2026.

Para o bicentenário da Independência, em setembro de 2022, está prevista a entrega das obras de fachada e cobertura do Bloco 1 e a reabertura do Jardim das Princesas.

Ainda no ano que vem, deve ser concluída a obra de reforma e ampliação da Biblioteca Central, que fica em outra parte da Quinta da Boa Vista. Além disso, a finalização do projeto de arquitetura do Museu também está prevista para 2022.

Outra novidade anunciada durante a cerimônia de início das obras nesta sexta-feira (12), é a criação de um centro de visitação para escolas.

O espaço deve ser inaugurado no início do ano que vem no novo Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional, vinculado a UFRJ, em um terreno próximo à Quinta da Boa Vista, na Zona Norte.

O orçamento necessário para a recuperação de toda a estrutura do Museu Nacional é de R$ 380 milhões e 500 mil. Desse total, R$ 135 milhões e 700 mil ainda precisam ser arrecadados.

Em setembro deste ano, foi lançada uma campanha de pedido de doações para a recomposição.

As chamas destruiram 85% do acervo. Parte dos artigos foi recuperada, como a coleção egípcia e o fragmento do crânio de Luzia, o esqueleto mais antigo das Américas.

A expectativa é que sejam restaurados entre 20 e 50 mil exemplares. Doações como 27 peças Greco-Romanas e uma importante coleção etnográfica africana também se somam ao acervo.