Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil manifestam preocupação com a forma como o inquérito da morte do congolês Moïse Kabagambe vem sendo conduzido pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.
Nesta segunda-feira (14), a entidade participou de um encontro de parentes da vítima e lideranças da comunidade congolesa no Rio com senadores, deputados federais e estaduais, vereadores e uma representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
Segundo a OAB, a defesa e a família ainda não puderam ter acesso à íntegra das imagens captadas pelas câmeras de segurança do quiosque onde ocorreu o homicídio.
A preocupação da Comissão de Direitos Humanos é que uma conclusão do inquérito que não responda as principais questões do caso coloque a vida dos familiares de Moïse em risco. As entidades ainda apontaram que os responsáveis pelo inquérito estão realizando um vazamento seletivo das imagens.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva dos três homens que agrediram o congolês no dia 24 de janeiro.