OAB critica ações da Polícia Civil no inquérito da morte de Moïse Kabagambe

Comissão de Direitos Humanos da ONU também demonstrou preocupação com a segurança dos familiares do congolês

Rádio BandNews FM

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva dos três homens
Foto: OAB RJ

Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil manifestam preocupação com a forma como o inquérito da morte do congolês Moïse Kabagambe vem sendo conduzido pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.

Nesta segunda-feira (14), a entidade participou de um encontro de parentes da vítima e lideranças da comunidade congolesa no Rio com senadores, deputados federais e estaduais, vereadores e uma representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Segundo a OAB, a defesa e a família ainda não puderam ter acesso à íntegra das imagens captadas pelas câmeras de segurança do quiosque onde ocorreu o homicídio.

A preocupação da Comissão de Direitos Humanos é que uma conclusão do inquérito que não responda as principais questões do caso coloque a vida dos familiares de Moïse em risco. As entidades ainda apontaram que os responsáveis pelo inquérito estão realizando um vazamento seletivo das imagens.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva dos três homens que agrediram o congolês no dia 24 de janeiro.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.